sábado, 13 de novembro de 2010

E é sua sina chorar a ilusão em vão.


Sábado, 13 de novembro de 2010, vinte e duas horas e trinta minutos. Cá estou eu, sentada em frente ao meu computador, selecionei 40 musicas do Los Hermanos, li uns 30 trechos de testos do Caio, e estou com dois em especifico para ler depois que terminar esse aqui, para ele não me influenciar nos meus versos. Los Hermanos porque a voz do Marcelo Camelo me acalma e suas rimas e poesias me deixam tranqüila ta tudo escuro aqui, a mãe e o meu padastro estão dormindo, meu irmão ta na namorada.  Já conversei com a neguinha e to um pouco tranqüila, o fato é que olha eu aqui de novo, escrevendo pro blog no cair da noite, enquanto alguns dormem, enquanto alguns saem, alguns estão se arrumando, alguns amando. Amando, cheguei ao ponto que queria dar partida a esse texto. Sempre desde que pude entender defendi a idéia que o amor é a única solução para os problemas de qualquer vida, de qualquer ser, de qualquer espécie, de qualquer dor. Não digo amor-sexo-brigas. Digo amor mesmo, aquele benigno, aquele que tudo que pede é a felicidade da outra pessoa, aquele que se doa, que sabe quando partir, aquele que não prende, não ridiculariza, aquele amor-amor-amor. Quando você ama, você faz as coisas pelo bem, não pelo mal. Mal, pois é, sempre tive duvidas, e se isso tudo fosse uma novela? Talvez ainda acredito que eu seria a vilã, mesmo com as mudanças que vejo em mim, existem muitas coisas que eu fiz e que eu não me orgulho muito, existem palavras que eu disse, atitudes, amores coisas que eu gostaria de ter retirado da minha vida, orgulhos bobos, egoísmo. Mas, é o que eu fiz, é o que torna o que eu sou. Já fiz tanta gente sofrer para ver minha auto-estima aumentar, já fui tão egoísta com o coração dos outros, já paguei por isso também, eu acredito que sim, porque o que eu já sofri, eu não desejo pra ninguém, tem que ser forte, é como se você só tivesse duas alternativas, você sai do buraco que entrou ou você fica ali, sempre lamentando por não ter visto quão grande ele era. E quer saber? Terá e sempre tem muitos dias em que a sua cama é a melhor conselheira, que o seu travesseiro é o melhor amigo o melhor abraço que se pode encontrar, mas, como ainda não inventaram atestado para dor no coração, é sempre preciso levantar, querer ficar só em um cantinho, sem muito papo, sem muito assunto, só você ali, concentrando seus pensamentos em coisas fúteis, desviar do que dói, ah quando a noite cai, quando se procura noticias e só recebe coisas ruins, quando se perde tempo imaginando como é que a pessoa esta do outro lado, ter certeza que não, ele não sente falta, ele não precisa mais de você do lado dele. Então, quando souber qual é a melhor atitude a se tomar? É meio estranho não é? Quando as coisas simplesmente têm que acabar, quando elas caminham sozinhas pro nada. Ah como dói. (Tenha dó- Los Hermanos) Acho incrível, aquelas pessoas que conseguem, que quando acaba elas dizem acabou e pronto, não temos mais volta, é ter muita coragem, eu sempre valorizei o “recall” e as pessoas riem, mas eu não consigo terminar relacionamentos totalmente assim, do nada, as coisas caminhão e caminhão tanto que minhas historias de amor tem muito mais publico no momento em que estamos no término no quase nunca mais, que se tudo fosse filme, meus filmes seriam comedias românticas, mas não teriam começo sem sal, meio apaixonado, semi fim triste, e o então final feliz, as minhas seriam, começo sem sal, meio conturbado, final cada um pro seu canto um dia vamos rir disso tudo, é assim que acontece mais ou menos, cada um pro seu canto, isso de amor-amor-amor, eu tive uma vez só, que a vontade de ver ele feliz era maior que a minha vontade de ser feliz, onde eu nunca consegui duvidar de qualquer coisa que ele sentisse, foi o amor-amor-amor, mais amor da minha do tipo 500 dias com ela, não cheguei nos 500 dias, mas estou próxima, eu acho, não vou fazer as contas agora, ah eu tenho tanto a falar, que me incomoda isso, não aprendi ainda a ser fria, sou total em emoções que eu preciso despejar em algo, essa é a função do blog. Parei. Não to chegando a lugar nenhum com esse monte de pensamento junto, a minha intenção quando eu comecei esse texto era concluir que: eu ainda não entendi para que sirva o amor, ainda não sei se envolver-se com uma pessoa tem sentido, se emoções tem sentido, nos faz mudar e crescer esse é o lado bom, só que nós precisamos sempre aprender, então? Sempre vamos sofrer? Porque temos que ter momentos lindos e incríveis que terminam tão rápido? E sempre, sempre, sempre sobra dor. Só o que resta é dor e lembranças, nós sempre temos que nós reerguer, aprender a andar sozinhos de novo, não acho justo, sério.
 Onze horas e dezenove minutos.


Não fala nada, deixa tudo assim por mim, eu não me importo se nós não somos bem assim, é tudo real as minhas mentiras e assim não faz mal e assim não me faz mal não! Noite e dia se completam no nosso amor e ódio eterno, eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser, eu tiro a roupa pra você, minha maior ficção de amor, e eu te recriei só pro meu prazer, só pro meu prazer, não vem agora com essas insinuações dos seus defeitos ou de algum medo normal será que você não é nada que eu penso? Também se não for não me faz mal.



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